Meditar é preciso

Paz, calma, tranquilidade física e mental. Esses são alguns dos estados de espírito que podem ser sentidos por quem medita rotineiramente. Os olhos se fecham, a respiração fica menos ritmada, os batimentos cardíacos desaceleram... É como se fosse uma pausa no meio do caos, da correria. Quem conta é o professor de meditação Régis Guimarães, presidente da Sociedade Vipassana de Meditação em Brasília.

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 “Estamos vivendo um momento de excesso de informação, graças aos nossos celulares e tablets, e isso tem conduzido nossa sociedade a altos níveis de estresse”, afirma Régis, que ministrou a palestra sobre meditação ao corpo funcional do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília/DF.

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O evento foi promovido pela Seção de Promoção de Qualidade de Vida no Trabalho do TRF1 e objetivou enfatizar os benefícios da meditação e sua importância para o bem-estar no ambiente de trabalho.

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“Esse é o foco de as instituições se interessarem por meditação, buscarem mais qualidade de vida para o local de trabalho, o que em geral, obviamente, traz mais produtividade”, disse o palestrante.

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Quem participou aprovou a iniciativa. “Acredito que com esta vida corrida que a gente leva, parar e meditar por pelo menos 20 minutos por dia só traz benefícios”, disse a diretora da Divisão de Sobrestamento e Arquivo Judicial, Ana Claudia Lima, que até sugeriu a disponibilização de uma sala para meditação no Tribunal.

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MEDITAÇÃO E SAÚDE

De acordo com a Wikipédia, a meditação pode ser definida como prática na qual a pessoa utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular visando alcançar um estado de clareza mental e emocional. Sua origem é muito antiga, remonta as tradições orientais, especialmente a ioga, mas o termo também se refere a práticas adotadas por alguns caminhos espirituais ou religiões, como o budismo e o cristianismo, entre outras. Textos orientais consideram a meditação como instrumento que leva a pessoa em direção à libertação.  

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A meditação também pode ser simplesmente uma pausa para a mente. O blog do Ministério da Saúde traz informação de que essa prática já é comum em vários postos de saúde desde março de 2017, quando a técnica passou a integrar o rol de serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso ocorreu a partir da publicação da Portaria 849/2017, norma que estabelece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

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Informações do blog da Saúde mostram que a atividade reduz a ansiedade, combate a depressão e o estresse, melhora a qualidade do sono, a concentração, a atenção, a memória e a respiração.

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Trata-se de uma das práticas integrativas mais pesquisadas no mundo. “Ela é promotora da saúde, atua como ferramenta de conhecimento das próprias emoções, do controle do estresse e do autoconhecimento. Isso gera diversos benefícios para o praticante, como o controle da hipertensão arterial, da ansiedade, da depressão e, inclusive, da dor crônica”, diz o consultor técnico do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Daniel Amado.

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Segundo Daniel, pesquisas têm apontado que o praticante frequente de meditação também adquire outros hábitos saudáveis. “Ele costuma se preocupar mais consigo mesmo, perceber as coisas que lhe fazem mal e adotar práticas de alimentação saudável, além de a atividade física”.

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Este vídeo, no blog do Ministério da Saúde, promove uma meditação guiada por 10 minutos. Aproveite!