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A arte de pensar

TRF1 promove semana de atividades voltadas para a saúde do cérebro e alerta para os cuidados com o órgão mais importante do Sistema Nervoso Central

Larissa Santos, com informações da FioCruz e do portal G1 | Ed. 99 Mai 2019

O corpo humano é capaz de realizar coisas surpreendentes, desde captar e processar imagens, cores e sons até autorregenerar-se. E, para manter o pleno desempenho dessas atividades, o cérebro é essencial.

Considerado o mais importante do Sistema Nervoso Central (SNC), o órgão é o responsável para comandar todo o corpo. É dele que partem as ações voluntárias e involuntárias que realizamos, como, por exemplo, falar, ouvir, comer e respirar.

Também é papel do cérebro: controlar as funções vitais relacionadas a temperatura corporal, pressão arterial, frequência cardíaca, respiração etc.; receber, processar e integrar as informações recebidas por meio do tato, paladar, olfato, visão e audição; controlar movimentos e posturas; raciocinar, pensar e sentir; controlar emoções e comportamentos e comandar funções cognitivas como a memória, o aprendizado e a percepção.

O cérebro dispõe de uma das mais vastas redes de vasos sanguíneos do sistema nervoso que, juntos, têm cerca de 160 mil quilômetros de extensão. A cada batimento cardíaco, o órgão recebe de 20 a 25 por cento do sangue do corpo, se abastecendo do oxigênio presente no líquido.

Segundo a neurologista Rosamaria Peixoto Guimarães, o cérebro é o computador humano. “É nele onde está armazenado tudo o que nós somos. Nossas habilidades, nossas experiências e nossas emoções”, explica a médica.

Funcionamento

Dividido em várias partes essenciais para as ações do corpo, o encéfalo humano é constituído principalmente pelo córtex cerebral, cerebelo, tronco encefálico e hipocampo. O córtex, também conhecido como massa cinzenta, é a parte externa do órgão e é responsável por pensamentos, movimentos voluntários, linguagem, julgamentos e percepção.

O cerebelo, que fica na parte inferior da cabeça, próximo aos ouvidos, é encarregado das funções relacionadas ao movimento, equilíbrio e postura. Já o tronco encefálico, que liga o cérebro à medula espinhal, cuida da respiração, do ritmo dos batimentos cardíacos e da pressão arterial.

Por fim, o hipocampo é a área do conhecimento, da memória e do aprendizado. É lá onde ocorre a transformação da memória em curto prazo em memória em longo prazo.

Com peso aproximado de 1,5kg, o cérebro humano é dividido em dois lados (hemisférios): o esquerdo e o direito. Normalmente, o esquerdo ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, e o direito, das emoções e da criatividade.

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  Lógica X Criatividade  

O lado direito do corpo é controlado pelo hemisfério esquerdo do cérebro, e o lado esquerdo do corpo pelo hemisfério direito do cérebro, possibilitando que pensemos e nos movimentemos de forma simultânea.

Um cérebro adulto é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas (células gliais e neurônios). Os neurônios são especializados em receber, processar e transmitir informações por meio de impulsos nervosos, e as células gliais formam uma estrutura de apoio a eles.

Esses neurônios são interconectados pelas ramificações, permitindo a passagem de estímulos elétricos que viabilizam as transmissões entre as células após um fenômeno chamado sinapse, em que os neurônios e células são invertidos a partir de impulsos químicos e elétricos.

No momento da sinapse, que ocorre em milissegundos, informações são transmitidas e formam-se conexões que permitem perceber, entender e reagir, gerando movimentos, emoções e sentidos.

E esse processo de receber informação e gerar resposta se repete inúmeras vezes ao longo do dia, possibilitando que o corpo funcione adequadamente.

Desenvolvimento

O crescimento do cérebro humano começa na fase embrionária. Nesse período, cientistas estimam que cerca de 250 mil células possam ser produzidas por minuto de forma que, ao nascer, a criança já possua todas as células necessárias para a atividade cerebral.

Nos dois primeiros anos de vida, ocorrem as conexões entre neurônios que dependem tanto de componentes genéticos quanto da interação com o ambiente e dos estímulos que os bebês recebem das pessoas a sua volta, possibilitando ações como entender a linguagem, repetir sons e direcionar o olhar.

Com três anos de idade, o cérebro já possui 80% de seu tamanho adulto e sistemas bem desenvolvidos de modo que a criança consiga se expressar, reconhecer emoções e falar.

Daí em diante, o órgão desenvolve áreas responsáveis pelo raciocínio, comportamento, enfrentamento de dificuldades etc. até a juventude e, após isso, pode passar por processos de neurogênese, com a criação de novos neurônios e conexões a partir de atividades de estímulo.

 

Como está o seu cérebro?

Doenças como Alzheimer, Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem até parecer completamente distintas, mas elas têm algo em comum: todas são ocasionadas pelas complicações no funcionamento do cérebro.

Na qualidade de órgão mais importante do Sistema Nervoso Central, um problema, por menor que seja, na atividade cerebral pode gerar alterações sérias nas habilidades do corpo humano.

O mal de Alzheimer, por exemplo, manifesta-se devido a erros no processamento de algumas proteínas do SNC; a Doença de Parkinson é causada por diminuição intensa da produção de um neurotransmissor, e o AVC ocorre devido à falta de sangue em determinada área do cérebro decorrente da obstrução de uma artéria.

Para evitar essas e outras enfermidades neurológicas, é necessário tomar medidas que estimulem o cérebro. De acordo com a neurologista Rosamaria, a atitude mais importante é a atividade intelectual contínua.

“A pessoa deve sempre exercitar o seu cérebro por meio da leitura e do aprendizado. Aprender uma nova língua ou fazer cursos, aprendendo uma coisa nova a cada dia é muito importante. Isso é a ginástica cerebral”, ressalta a médica.

Rosamaria esclarece que nunca é tarde para fazer essa ginástica, porém, quanto mais cedo começar, melhor será o resultado. “Se a pessoa não tem o hábito da leitura e quiser começar aos 60 anos, ela não terá o mesmo resultado de quem já pratica a leitura há anos”, afirma.

De acordo com a neurologista, outro fator benéfico ao cérebro é o sono de qualidade. Afinal, enquanto dormimos, hormônios são produzidos e proteínas são sintetizadas, tornando o momento essencial para o equilíbrio do cérebro.

Nesse processo de saúde cerebral, a boa alimentação também é primordial. “Não existe um alimento que possamos dizer que seja o mais importante. Uma dieta equilibrada, com todos os grupos alimentares e nutricionais contribui muito para o pleno funcionamento do cérebro. Nada em excesso e nada em falta”, aconselha Rosamaria.

Apesar de não trabalhar diretamente com o cérebro, a prática de exercícios físicos é uma grande aliada. Isso porque a realização diária de atividades, principalmente aeróbicas, melhora o sistema cardiovascular, auxiliando na oxigenação cerebral, e libera substâncias que previnem a degeneração neuronal e facilitam a neurotransmissão.

Você sabia?

O uso de alguns medicamentos, bebidas alcoólicas em excesso e o hábito de fumar podem atrapalhar consideravelmente o desempenho do cérebro. Para prolongar o pleno funcionamento do órgão, procure evitar essas práticas e siga as orientações médicas.

Mente e cérebro no Poder Judiciário

Priorizando a saúde desse órgão tão importante do corpo humano, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) promoveu a segunda edição da Semana da Saúde Ocupacional, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho com o tema “Mente e cérebro”.

A iniciativa da Seção de Saúde Ocupacional (Sesao) e da Seção de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Sevid) buscou conscientizar e sensibilizar o corpo funcional do TRF1 em relação à importância do cuidado com o cérebro, que é o centro de controle das ações do corpo.

De acordo com o Relatório Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 7.2% de magistrados e servidores do Judiciário se afastaram do trabalho em 2018 por causa de transtornos mentais. Na Justiça Federal, 6.9% do corpo funcional se afastaram por esse motivo.

Com relação a doenças do sistema nervoso, tais como enxaqueca, foram 1.4% de magistrados e servidores do Judiciário afastados e 1.3% da Justiça Federal em 2018.

No TRF1, dados do Exame Periódico de Saúde (EPS) referentes a 2018 revelam que aproximadamente 19.2% dos servidores que realizaram o EPS relataram transtorno de ansiedade, 15% enxaqueca e 13% depressão como antecedentes pessoais patológicos.

Cerca de 20% expuseram, ainda, doença psiquiátrica em pessoas da família com parentesco de primeiro e/ou segundo grau (pai, mãe, irmãos, avós, entre outros), com prevalência de demências, Alzheimer e Parkinson.

Durante o EPS 2018, 13.7% dos servidores se queixaram de alterações no sono, tais como dificuldade para dormir e vários despertares durante a noite, afetando o descanso.

Outro dado que chamou a atenção da equipe de saúde do TRF1 durante os exames foi o sedentarismo: 26% dos servidores participantes não praticam nenhuma atividade física.

Diante dessas informações e de estudos que apontam que o estresse ocupacional pode propiciar o surgimento de distúrbios e adoecimentos físicos e mentais, o TRF1 ofereceu, de 28 a 31 de maio, uma vasta programação com atividades voltadas à saúde do cérebro e da mente de seus colaboradores.

“Nós fizemos a Semana da Saúde Ocupacional para dar atenção à saúde do trabalhador no ambiente de trabalho. O tema deste ano foi Mente e Cérebro, que é o que rege todos os processos, inclusive os de trabalho”, afirma Aline Campos, supervisora da Sevid.

Saúde e bem-estar

Agendamento de exames periódicos, vacina contra a H1N1, exame de bioimpedância, aferição de pressão arterial e verificação de glicemia capilar foram só algumas das possibilidades que magistrados, servidores, prestadores de serviço e estagiários do TRF1 encontraram no túnel que liga o Edifício-Sede I ao Sede II, em Brasília/DF.

Para cuidar da postura e evitar doenças ocupacionais relacionadas a, por exemplo, esforços repetitivos e desgaste da visão, a Sesao agendou visitas para avaliação da ergonomia de postos de trabalho.

Auriculoterapia, reflexologia, massagem relaxante e antiestresse e técnicas de alívio de dores musculares foram realizados para permitir momentos de descanso da rotina e proporcionar bem-estar aos participantes.

E, por falar em bem-estar, o Espaço Bem-Estar do TRF1 promoveu aulões de ginástica funcional, defesa pessoal com Muay Thai e Krav Magá, Kangoo, treino funcional, Jiu Jitsu e Yoga e Meditação para movimentar o corpo e equilibrar a mente.

Atendimentos com florais de Bach, utilizados em tratamentos de doenças causadas por desequilíbrios emocionais, e eletroacupuntura, com pequenos estímulos elétricos para aliviar dores no corpo, também fizeram parte da programação.

Ascom-TRF1

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Impacto do sono

Ciente da importância do sono para a qualidade de vida, o TRF1 convidou o neurologista e médico do sono Nonato Rodrigues para palestrar, no dia 29 de maio, sobre os problemas que dormir mal pode causar à saúde.

Nonato falou sobre a importância de um sono de qualidade na vida pessoal e profissional das pessoas, explicando que noites mal dormidas podem gerar problemas de concentração, atenção e memória, afetando diretamente a produtividade em tarefas diárias.

O neurologista esclareceu que sentir sono eventualmente é comum, mas o problema começa quando isso interfere em atividades corriqueiras, tais como trabalhar e dirigir. Segundo ele, esse é um sinal de alerta para transtornos como apneia do sono, narcolepsia (sonolência abrupta a qualquer momento), insônia e síndrome das pernas inquietas.

“A falta de sono de boa qualidade deixa a nossa máquina funcionando durante momentos em que ela deveria ser absolutamente desligada. Imagine o que aconteceria se você pegasse um carro e deixasse o motor funcionando a noite inteira?! Durante o dia, ele não iria funcionar direito e teria uma vida útil muito menor. É esse o impacto do sono de má qualidade no corpo humano”, ressalta o médico do sono.

Falando sobre a importância de se tomar atitude para não causar alterações no ciclo normal do sono e prevenir, consequentemente, várias doenças relacionadas, Nonato recomenda:

 

  • Evite luzes pelo menos meia hora antes de dormir, principalmente luzes brancas e azuis, como as de telas de smartphones;

  • Deite-se quando tiver sono e se levante assim que acordar, evitando a famosa “enroladinha” na cama;

  • Crie uma rotina de sono, deitando-se em horários bastante regulares, tanto durante a semana quanto no fim de semana;

  • Dormir durante o dia não é uma má ideia, desde que seja para compensar uma noite mal dormida, eventualmente;

  • Evite beber no fim do dia coisas que contenham cafeína, pois esse é um convite a não dormir;

  • Pratique atividades físicas de acordo com a sua necessidade. Para pessoas com insônia, é ideal praticar à noite, entre quatro e cinco horas antes de dormir; já para pessoas com sono normal, mas que acordam cansadas, é ideal praticar pela manhã para despertar.

 

Atitudes como essas fazem parte da chamada “higiene do sono”, que ajudam a obter o máximo de benefício das horas de sono, e o especialista alerta: “Dormir está longe de ser uma perda de tempo. Existem processos cerebrais, sobretudo na filtração de lixo celular, que ocorrem apenas durante o sono. Então, levar trabalho para casa e trabalhar quando se deveria estar dormindo, por exemplo, é extremamente prejudicial para o corpo”.

Segundo o neurologista, um problema mundial para a qualidade do sono é o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir. “A faixa de luminosidade dessas telas é extremamente prejudicial à produção de melatonina. A interação entre ser humano e eletrônico serve para ativar a capacidade de julgamento, a memória e a atenção e essas ações afugentam o sono. O sono é incompatível com elas”, explica Nonato.

A chave para saber se a qualidade do sono está adequada, de acordo com o especialista, é uma pergunta ao acordar: como estou me sentido? Preparado para mais um dia ou eu só quero voltar a dormir?! “Se a resposta for a segunda, tem alguma coisa errada”, afirma o médico do sono.

Ascom-TRF1

Ábaco - Crédito Internet.jpg

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Ginástica Cerebral

30 de maio foi o dia de aprender exercitar o cérebro. O representante do Método Supera, Leonardo Nascimento, especialista em ginástica cerebral há 14 anos, ministrou o workshop “Ginástica Cerebral com o Método Supera”.

Com o objetivo de ensinar formas de se conquistar uma mente saudável, com mais concentração, raciocínio, memória, criatividade e autoestima, a palestra teve foco na importância de se exercitar diariamente o cérebro, trazendo benefícios como a prevenção de doenças como o mal de Alzheimer e o desenvolvimento de um raciocínio mais ágil.

De acordo com Leonardo, para ser efetiva, a ginástica cerebral deve ter novidade, variedade e grau de desafio crescente. Para isso, instrumentos como ábaco e jogos são utilizados para estimular o órgão mais importante do sistema nervoso central, porém, atividades diárias também podem fazer a diferença.

“Se a pessoa está habituada a escovar os dentes com a mão direita, ela pode tentar escovar com a esquerda e, com isso, vai exercitar o cérebro. É uma coisa que ela já está habituada a fazer, mas realizará de maneira diferente”, explica o especialista.

Essas atividades são chamadas de “neuróbicas”, e a ideia é tirar o cérebro da zona de conforto na realização de tarefas cotidianas, desligando o piloto-automático. “As neuróbicas estimulam padrões de atividade neurais que criam conexões entre as diferentes áreas do cérebro e fazem com que as células nervosas produzam nutrientes naturais do cérebro, as neurotrofinas, que podem aumentar de maneira considerável o tamanho das dendrites das células nervosas”, afirma Solange Jacob, diretora pedagógica do Método Supera.

Além das neuróbicas, Leonardo listou cinco ferramentas poderosas na ginástica cerebral que garantem maior quantidade e qualidade de sinapses:

 

  • Jogos que estimulem a memória e o raciocínio;

  • Substituição da calculadora eletrônica pelo ábaco para fazer contas;

  • Dinâmicas em grupo;

  • Exercícios cognitivos, como sudoku e palavras-cruzadas;

  • Aplicativos para smartphones ou tablets que estimulem a atividade cerebral.

 

Segundo o especialista, é essencial que a prática desses exercícios seja feita no período de 15 a 50 minutos, sem exceder esse tempo, respeitando as necessidades do corpo.

Para Janaína Régis, servidora do TRF1, o workshop foi de grande importância. “Nesse mundo cheio de informações e de ansiedade em que vivemos, saber que se tem a possibilidade de treinar o cérebro e evitar doenças, ajudando inclusive no trabalho e nas relações interpessoais é essencial”, ressaltou a servidora.

Ascom-TRF1

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Assédio Moral

Encerrando a semana de atividades, no dia 31 de maio, gestores do TRF1 participaram da palestra “Estratégias Solidárias para Enfrentamento do Assédio Moral”, ministrada pelo psicólogo Antonio Lima.

Um dos assuntos tratados na ocasião foi a diferença entre conflito e violência. Antonio explicou que é natural haver conflitos nas relações interpessoais, já que divergências são inerentes ao ambiente de trabalho, porém, deve-se prestar atenção para perceber quando o conflito deixa de ser democrático e se transforma em problema mal resolvido, gerando violência no ambiente.

Na intenção de viabilizar a construção de ambientes de trabalho saudáveis e éticos, foram discutidos também a relação entre trabalho e identidade pessoal, as manifestações mais comuns de violência e assédio e as consequências dessa violência.

O psicólogo recomendou que as instituições adotem estratégias de prevenção e enfrentamento de situações de assédio moral, tais como abrir canais de acolhimento de denúncias; criar espaços públicos de discussão sobre o trabalho; realizar pesquisas sobre incidência de violência e capacitar profissionais da saúde e de gestão de pessoas para identificarem possíveis situações de violência.

Para pessoas que estejam passando por situações assim, Antonio ressalta: “O primeiro passo é quebrar o isolamento. Esse é o principal e o mais difícil. Quebrar o silêncio e conversar com pessoas próximas, seja dentro do ambiente de trabalho ou não, e principalmente com psicólogos, buscando ajuda profissional, é importantíssimo”.

De acordo com a diretora do Núcleo de Colocação e Avaliação de Desempenho (Nucav), Maria de Jesus Mendes, participante da palestra, iniciativas como essa são essenciais, pois se baseiam “primordialmente na informação, que é extremamente importante para a saúde dos trabalhadores e também para o sucesso da organização”.

Rafael leal

Foram quatro dias de evento e de cuidado com as pessoas que contribuem diariamente para a prestação de serviços jurisdicionais com qualidade e efetividade. Cuidado esse que se amplia diariamente com as mais diversas ações que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região realiza em prol de seu corpo funcional, seja em benefício do corpo, seja a favor da mente.

“A iniciativa proporcionou aos servidores o reforço de que a gente também precisa cuidar do cérebro. Normalmente, as pessoas estão preocupadas com o corpo e se esquecem da mente. Ajuda muito na concentração, estratégia”, disse o servidor Anderson Polissene.

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