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Justiça Federal da 1ª Região encerra ciclo 2015-2020 do Planejamento Estratégico com resultados satisfatórios

O primeiro ciclo do Planejamento estratégico da JF1 foi iniciado em janeiro de 2015 e seguiu até dezembro de 2020, período em que desembargadores e juízes federais, servidores, prestadores de serviço e estagiários do TRF1 e das seções e subseções judiciárias vinculadas dedicaram-se a alcançar objetivos estratégicos, macrodesafios e metas estabelecidas alcançando bons resultados.

Leonardo Costa | Ed. 116 Dezembro/2020-Janeiro/2021

Planejar significa organizar atividade de forma consciente para se atingir um objetivo. Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região instituiu o Planejamento Estratégico da JF1 (Planej), que representa os esforços da Justiça Federal em buscar a maneira mais adequada de atingir metas e aprimorar cada vez mais a prestação de serviços ao cidadão.

 

Na JF1, o Planej abrange o Plano Estratégico da Justiça Federal (PEJF), que inclui estratégias para áreas como Tecnologia da Informação, desenvolvimento sustentável, gestão de pessoas e edificações; as Metas Nacionais do Poder Judiciário e Metas Específicas da Justiça Federal; o Mapa Estratégico da 1ª Região e a Carteira de Iniciativas Estratégicas da Justiça Federal da 1ª Região. O primeiro ciclo do Planej, estabelecido pela Resolução Presi 29/2014, foi iniciado em janeiro de 2015 e seguiu até dezembro de 2020.

 

Nesse período, desembargadores e juízes federais, servidores, prestadores de serviço e estagiários do TRF1 e das seções e subseções judiciárias vinculadas dedicaram-se a alcançar objetivos estratégicos, macrodesafios e metas estabelecidas.

 

Objetivos

O Planej foi pensado para alcançar finalidades de forma satisfatória, mas quais seriam essas finalidades? A Justiça Federal da 1ª Região estabeleceu 15 objetivos estratégicos que resumiram as prioridades para o ciclo 2015-2020, com base nos macrodesafios definidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a participação dos órgãos do Judiciário. Os objetivos são:

 

  1. Buscar a satisfação do usuário/cidadão, de modo a assegurar os direitos de cidadania;

  2. Agilizar os trâmites judiciais, mediante a implementação de ações que propiciem o aumento da produtividade de magistrados e servidores sem prejuízo da segurança jurídica e procedimental;

  3. Aumentar o número de processos encerrados por meio de conciliação;

  4. Agilizar os trâmites judiciais dos processos criminais, de modo a combater a impunidade assegurando a razoável duração do processo;

  5. Aperfeiçoar a gestão da execução da pena alternativa, com maior eficiência na         execução e na fiscalização de penas;

  6. Agilizar os trâmites judiciais no cumprimento do julgado, visando a diminuição do acervo de processos nessa fase;

  7. Agilizar os trâmites judiciais das execuções fiscais, visando a diminuição do acervo;

  8. Agilizar os trâmites processuais na busca do julgamento célere das ações de  improbidade administrativa, a fim de assegurar a razoável duração do processo;

  9. Aprimorar o funcionamento do sistema de controles internos da Justiça Federal;

  10. Reduzir o acúmulo de processos relativos às demandas repetitivas e dos grandes  litigantes, a fim de reduzir o acúmulo desses processos;

  11. Desenvolver o potencial humano nos órgãos da Justiça Federal, promovendo políticas de gestão de pessoas que contribuam para o bem-estar de magistrados e servidores e para a melhoria do clima organizacional;

  12. Otimizar custos operacionais por meio de ações conjuntas dos órgãos da Justiça Federal;

  13. Aprimorar a organização e as práticas de gestão estratégica, favorecendo a implementação da estratégia na Justiça Federal;

  14. Assegurar a efetividade dos serviços de TI, visando a melhoria da satisfação dos clientes internos e externos;

  15. Aperfeiçoar a governança de TI, para garantir o alinhamento entre as estratégias da JF e as operações das áreas de TI e de negócio.

 

No Tribunal, cabe à Divisão de Planejamento e Monitoramento da Estratégia (Diple) acompanhar a execução da estratégia. A diretora da unidade, Maria Carolina de  Souza Ribeiro, explica como é feito para mensurar os resultados alcançados na execução    da estratégia. “Nós consideramos o percentual de conclusão das iniciativas e também o percentual de cumprimento das metas e, com base nesses resultados, calculamos o Índice de Execução da Estratégia na Justiça Federal da 1ª Região”.

 

Metas

Além dos objetivos estratégicos, o Planejamento Estratégico da 1ª Região também considera as Metas Nacionais do Poder Judiciário, que são estabelecidas anualmente durante o Encontro Nacional do Poder Judiciário e que representam os compromissos assumidos pelos órgãos de Justiça para determinado ano.

 

Desde 2015, as metas contemplaram: produtividade; celeridade na prestação jurisdicional; aumento dos casos solucionados por conciliação; priorização no julgamento de causas de improbidade administrativa e de crimes contra a Administração Pública; impulso aos processos nas fases de cumprimento de sentença e de execução fiscal e não fiscal; ações coletivas e julgamento de processos de maiores litigantes e de recursos repetitivos.

 

No que diz respeito ao cumprimento de metas, a Justiça Federal da 1ª Região alcançou a média de 81% de cumprimento no período de 2015-2020. O Tribunal cumpriu 75% do estabelecido. Entre as seccionais da 1ª Região, o destaque ficou com a Seção Judiciária de Goiás que alcançou 92% de cumprimento das metas.

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Para Maria Carolina, a boa performance nesse item, especificamente, deve ser creditada   a um único fator. “Nós começamos com índice de cumprimento das metas mais baixo, mas ao longo desse período, graças aos esforços de magistrados e servidores, impulsionados pelo desafio do Selo Estratégia em Ação, conseguimos melhorar cada vez mais o cumprimento das metas, ano a ano. Se olharmos o histórico das metas, de 2015 pra cá, percebemos que houve um grande crescimento”. 

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Selo Estratégia em Ação - Criado em 2016, por meio da Portaria Presi 348, o Selo Estratégia em Ação tem a finalidade de reconhecer a excelência do trabalho do 1º grau da Justiça Federal da 1ª Região e de incentivar o cumprimento de metas judiciais estabelecidas anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Anualmente, o TRF1 condecora as Seções Judiciárias e Unidades Jurisdicionais que se destacam no cumprimento dessas metas. 

Clique aqui e veja as unidades que mais se destacaram no Selo Estratégia em Ação desde 2016. 

 

Carteira de Iniciativas Estratégicas

A Carteira de Iniciativas Estratégicas da Justiça Federal da 1ª Região, para o período de 2015-2020, totalizou 355 iniciativas estratégicas eleitas pelo Comitê de Gestão Estratégica Regional da Justiça Federal da 1ª Região (CGER-TRF1) entre os projetos operacionais do Tribunal e das 14 Seções Judiciárias da 1ª Região com o objetivo de proporcionar a execução da estratégia traçada. 

 

Desse montante, 308 iniciativas foram concluídas, o que consiste no percentual de 87% de conclusão dos projetos previstos para o ciclo. As iniciativas não concluídas no período de 2015-2020 serão reavaliadas e, provavelmente, passarão a compor a Carteira de Iniciativas Estratégicas 2021-2026. 

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Execução Total da Estratégia da 1ª Região

A média entre o cumprimento das Metas Nacionais do Poder Judiciário e a execução dos projetos integrantes das carteiras de iniciativas resultam no percentual de Execução Total da Estratégia. 

Nesse quesito, a Seção Judiciária de Minas Gerais obteve destaque totalizando o percentual de 94,5% de execução total da Estratégia. Em seguida aparecem as seccionais do Tocantins e do Amazonas, com 93,5% e 92,5% de execução total do planejado. A 1ª Região como um todo conseguiu alcançar durante o período 85% de execução total da estratégia. 

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Para a diretora da Diple, pode-se considerar que o Tribunal cumpriu seu papel durante os seis anos do ciclo. “Foi um cumprimento muito bom, acima de 80%, principalmente considerando que o último ano da estratégia, 2020, foi um ano totalmente atípico por causa da pandemia”. 

 

A iniciativa que mais impactou nos bons resultados alcançados pela JF1, na avaliação da Diretora, foi o PJe, pois “agiliza o tramite processual e dá mais transparência ao processo, mas também houve outras iniciativas igualmente importantes como por exemplo, o projeto Transformação digital, que objetiva a digitalização de todo o acervo do Tribunal e seccionais, e a criação das Câmaras Regionais Previdenciárias”, concluiu. 

 

Novo ciclo

No início do mês de janeiro, o Conselho da Justiça Federal (CJF) divulgou o Plano Estratégico da Justiça Federal (PEJF) para o período de 2021 a 2026. Além de consolidar os propósitos da Justiça Federal para o sexênio, mantendo alinhamento à Estratégia Nacional do Poder Judiciário, a publicação resume as prioridades do segmento e apresenta definições estratégicas que nortearão as proposições para o novo ciclo de planejamento. 

  

As estratégias foram consolidadas pelos Tribunais com base na análise de ambiente, entrevistas com elementos-chave da Administração, análise do desempenho do atual plano, opinião da sociedade na pesquisa pública, entre outros métodos de pesquisa. Para atendimento aos macrodesafios, definidos pela Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, o Plano foi estruturado em três perspectivas: sociedade, processos internos e aprendizado e crescimento. 

  

Com base no PEJF, o Tribunal começa a definir nos próximos meses a Estratégia da Justiça Federal 2021-2026, no âmbito do Tribunal e das Seções e Subseções Judiciárias da Justiça Federal da 1ª Região para os próximos seis anos que será integrada pelo Plano Estratégico, Mapa Estratégico, Carteira de Iniciativas Estratégicas, Catálogo de Processos Críticos, Glossário de Metas e Glossário de indicadores. 

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