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Novo ciclo Estratégico e ambiental
TRF1 aprova os Objetivos Estratégicos (OEs) e o PLS para o ciclo 2021-2026 e lança o Painel de Gestão Socioambiental
Renata Fontes, com informações do CNJ
Abril 2021
| Ed.
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O Plano Estratégico da Justiça Federal elaborado pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) consolida propósitos a serem alcançados em um determinado período de tempo e está totalmente alinhado à Estratégia Nacional do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aponta as prioridades do segmento e apresenta as definições estratégicas que nortearão as proposições para um novo ciclo do planejamento.
Nesse contexto, tribunais de todo o país estabelecem suas estratégias com base na análise dos seus ambientes (por meio de consultas e entrevistas à administração, magistrados, servidores e usuários da Justiça) a fim de atender à Estratégia Nacional, que nesse novo período do ciclo, de 2021 a 2026, está estruturado em três perspectivas: sociedade, processos internos e aprendizado e crescimento.
A partir dessas referências, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), por meio do Comitê de Gestão Estratégica Regional da Justiça Federal da 1ª Região (CGER) aprovou, no mês de abril, os Objetivos Estratégicos (OEs) para o ciclo 2021-2026.
Na ocasião, o presidente do TRF1, desembargador federal I'talo Fioravanti Sabo Mendes, conduziu o encontro, por videoconferência, em que foram avaliados e aprovados os Objetivos Estratégicos para o próximo ciclo 2021 a 2026 da Gestão Estratégica da Corte, sugeridos pela Secretaria de Governança, Gestão Estratégica e Inovação (Secge), com base no resultado da pesquisa eletrônica realizada no período de 1º a 8 de dezembro de 2020, “Estratégia 2021-2026”. A pesquisa ouviu 505 pessoas entre representantes da sociedade, magistrados e servidores.
Maria Carolina de Souza Ribeiro, diretora da Divisão de Planejamento e Monitoramento da Estratégia (Diple) apresentou os OEs estabelecidos na sondagem “Estratégia 2021-2026”, já em conformidade com os macrodesafios propostos pela Estratégia Nacional do Poder Judiciário do CNJ e pelo Mapa Estratégico da Justiça Federal do CJF.
Os Objetivos Estratégicos aprovados pelo CGER foram:
Baseados nos macrodesafios voltados para a Sociedade
Elevar a qualidade dos serviços prestados e Ampliar a oferta de serviços digitais;
Baseados nos macrodesafios voltados a processos internos que agilizam a prestação jurisdicional
Finalizar a migração de outros sistemas para o PJe; Incentivar e aprimorar a conciliação pré-processual; Aprimorar a estrutura e os processos de trabalho da área cartorária; Promover e aprimorar a identificação de Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDRs);
Baseados nos macrodesafios voltados a processos internos que modernizam a Justiça Federal
Incentivar a inovação e Promover a adoção de práticas sustentáveis nas iniciativas e nos processos de trabalho;
Baseados nos macrodesafios voltados a processos internos que dão suporte à prestação jurisdicional
Fortalecer o clima organizacional e promover o bem-estar dos magistrados e servidores e Aprimorar a estrutura organizacional da área administrativa e da área judicial.
Segundo Maria Carolina, o próximo passo para concluir a definição da Estratégia da 1ª Região para o ciclo 2021- 2026 é estabelecer o Mapa e Plano Estratégico da Justiça Federal da 1ª Região, o Plano de Diretrizes da Governança para a Gestão, o Glossário de Metas e o Glossário de Indicadores, a Carteira de Iniciativas Estratégicas e por fim o Catálogo de Processos Críticos.
PLS 2021- 2026
O Plano de Logística Sustentável (PLS/TRF1) está sempre alinhado com os OEs da Corte. Por isso e em comemoração ao Dia da Terra, celebrado no dia 22 de abril, o novo ciclo do PLS também foi aprovado para vigorar entre os anos de 2021 a 2026.
O normativo que aprovou o novo ciclo do Plano foi a Portaria Presi 148/2021 e de acordo com o diretor-geral da Secretaria do TRF1, Carlos Frederico Maia Bezerra, “a Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (CGPLS) empenhou-se em definir metas factíveis, mas também desafiadoras, considerando o histórico da Justiça Federal e também os resultados alcançados no Tribunal, a tendência e a previsão de capacidade de desempenho futuro”.
Para a diretora da Diple, Maria Carolina, “percebe-se a grande evolução do Tribunal em sua gestão socioambiental, em grande parte devido à atuação efetiva da CGPLS, com o apoio e o monitoramento da Seção de Apoio à Gestão Socioambiental e de Acessibilidade e Inclusão (Seamb) sobre os trabalhos realizados pelos grupos executivos, e em grande parte pelo apoio e abertura da alta administração da 1ª Região em patrocinar a implantação do PLS nos anos anteriores”.
A evolução na gestão socioambiental a que se refere Maria Carolina ficou evidente no Relatório de Desempenho do PLS em 2020, em que o supervisor da Seamb e secretário da CGPLS, Carlos Roberto de Jesus Domingues, fez um balanço do último ciclo do PLS (2015-2020). “Cumpre- se destacar que os resultados do PLS 2015-2020 refletem o amadurecimento da sustentabilidade no Tribunal e a mudança de paradigma na forma de trabalho”, ressaltou Domingues.
Em 2020, somente uma das 14 metas do Plano não foi cumprida em 100%. Por isso, Carlos explicou que, ao desenvolver o PLS para o novo ciclo (2021-2026), a CGPLS revisou o plano de forma a detectar os seus pontos fracos, aos quais serão dados os devidos tratamentos, e estabelecer metas que, como destacou o diretor-geral, são factíveis, mas ao mesmo tempo desafiadoras.
Um ponto importante do novo ciclo do PLS é que a conclusão do projeto de Transformação Digital do TRF1 vai impactar positivamente seus resultados, reduzindo assim o consumo de alguns dos recursos disponíveis para o Tribunal que, como destacou o supervisor da Seamb, “pode estar próximo de seu limite na redução no consumo dos recursos naturais e materiais”.
Painel de Gestão Socioambiental
No mesmo dia, foi apresentado o Painel de Gestão Socioambiental. A nova ferramenta foi desenvolvida pela Divisão de Informações Negociais e Estatística (Diest) e disponibiliza os dados mensais do cumprimento das metas do PLS, tanto do TRF1 quanto das 14 seccionais que compõem a 1ª Região.