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Correição na JF1 inaugura novo formato
Coger conclui trabalhos de correição na SJDF: a primeira realizada completamente em ambiente virtual.
Ana Paula Souza
Julho 2020
| Ed.
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Uma correição pioneira ocorreu na Justiça Federal da 1ª Região neste mês de julho – em ambiente totalmente virtual. Devido à pandemia da Covid-19, o trabalho remoto foi alternativa adotada para conter a disseminação do novo coronavírus e, por esse motivo, a equipe da Corregedoria Regional da JF1 (Coger) teve que fazer adaptações para cumprir o cronograma de correições de forma segura e eficaz. Foi o que aconteceu com a correição geral ordinária ocorrida na Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF).
Os trabalhos foram encerrados no dia 24 de julho. Nos dez dias anteriores, que incluíram reuniões com juízes federais e diretores de Secretarias das Varas, a equipe da Coger buscou acompanhar o andamento das atividades, orientar servidores e identificar boas práticas que pudessem ser replicadas nas demais Seccionais da 1ª Região. As ações foram conduzidas pela corregedora regional da 1ª Região, desembargadora federal Ângela Catão.
Durante a solenidade de encerramento, a magistrada agradeceu aos envolvidos na inspeção pelo empenho e afirmou: “Espero que esse trabalho renda bons frutos e que possamos levar adiante todas as ponderações feitas para a melhoria de atuação da Seção Judiciária do DF”.
O diretor do foro da SJDF, juiz federal Marcelo Velasco Nascimento Albernaz, expressou gratidão pela forma como a Correição foi conduzida. O magistrado enfatizou que um dos pontos de maior relevância nos trabalhos foi a constatação de deficiência de recursos humanos, agravada pelas questões orçamentárias e pelo fato de muitos servidores estarem cedidos a outros órgãos. “Essa é uma questão de caráter precário, mas sei que o TRF1 e a Corregedoria estão nos apoiando para encontrarmos uma solução urgente”, ressaltou.
TECNOLOGIA
Marcelo Albernaz falou ainda sobre os ajustes que estão sendo realizados para aprimorar o atendimento aos jurisdicionados durante a pandemia, visto que o trabalho é executado de forma remota. “Nossa central de telefone está com sobrecarga, mas o TRF1 está disponibilizando ferramentas tecnológicas para melhorar esse atendimento a advogados e a outros cidadãos”, afirmou o diretor do foro.
Os juízes federais em auxílio à Coger Eduardo Morais da Rocha, Newton Pereira Ramos Neto, Náiber Pontes de Almeida e Bruno César Bandeira Apolinário também mencionaram, de forma geral, outros pontos que necessitam de atenção na SJDF, tais como: o gerenciamento de acervo para a movimentação de lotes de processos que tratam do mesmo tema e o aprimoramento do sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
Todas as demandas colhidas serão processadas em um relatório final que terá conclusões e sugestões de melhorias. O documento deve ser apresentado para o Conselho Administrativo do TRF1 até o mês de setembro.