Brasil fecha fevereiro com mais de 6 milhões vacinados com a 1ª dose da vacina contra a Covid-19
Covid-19: Vacinação segue no país, mas índice de imunizados é muito baixo. Por isso, os cuidados para conter a disseminação dos vírus não podem parar
Ana Paula Souza | Ed. 117 fevereiro 2021
Quando se fala em saúde na atualidade não há dúvida de que o maior desafio no mundo é o combate à Covid-19, causada pelo Coronavírus SARS- CoV- 2 e a esperança para o fim da pandemia que parou o mundo em 2020 está na vacina. Países como Rússia, Estados Unidos e Canadá, além do Reino Unido, começaram a imunizar a população ainda em 2020, no mês de dezembro. No Brasil, esse processo começou no dia 17 de janeiro de 2021 em idosos com mais de 80 anos. A estratégia tem como base uma pesquisa da Associação Americana para o Avanço da Ciência, a qual apontou que vacinar pessoas com mais de 60 anos pode ser a forma mais eficaz de minimizar a mortalidade pela Covid-19.
E em fevereiro, quando o Brasil passou da marca de 200 mil mortos pela doença, 6.518. 628 receberam a primeira dose da vacina, o que representa 3,01 % da população, segundo dados do Ministério da Saúde no portal www.gov.br/coronavirus. O mês terminou com 1.914.940 imunizados com a segunda dose. O país ainda aguarda a chegada de lotes de vacinas.
A vacinação no Brasil começou com aplicação do imunizante Coranavac, do Laboratório Sinovac produzida no país em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo. A Coronavac, assim como a Janssen da Johnson e Johnson, foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, para uso no Brasil em caráter emergencial. Já a vacina da AstraZeneca de Oxford, produzida pela Fiocruz no Rio de Janeiro e a Pfizer do BioNTech já possuem registros definitivos. Estão em análise pela Anvisa, a Covaxin do laboratório Bharat BioNTech e a Sputnik -V da União Química. De acordo com o ministério da Saúde, mais de 600 milhões de doses dessas vacinas foram encomendadas e ao longo de 2021 chegarão ao país.
Cuidados constantes
Mas enquanto a população não atinge uma porcentagem maior de pessoas imunizadas, os cuidados de prevenção devem continuar para quem já tomou a vacina. O uso da máscara ainda é essencial para conter o vírus. A higienização das mãos com água e sabão e álcool 70%, além do distanciamento social, não podem ser relaxados
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