Comer bem e viver mais
Alimentação saudável é uma das maiores aliadas na prevenção de doenças como o câncer, e a nutricionista do TRF1 dá dicas de como manter a saúde por meio dos alimentos
Larissa Santos e Leonardo Costa | Ed. 127 Dezembro 2021 | Janeiro 2022
Você já deve ter escutado por aí que o corpo humano é uma máquina perfeita e inteligente. Os órgãos e sistemas nele instalados funcionam de forma conjunta e integrada, possibilitando a realização desde tarefas simples até mais complexas e surpreendentes.
Assim como as máquinas, o corpo humano precisa de “combustível” para funcionar e é nesse ponto que entra a alimentação: um direito social previsto na Constituição Federal de 1988 que deve ser garantido pelo Estado.
Entretanto, mais do que alimentar-se, é preciso alimentar-se bem. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, a alimentação vai além de apenas ingerir nutrientes, pois “também diz respeito aos alimentos que contêm e fornecem os nutrientes; como os alimentos são combinados entre si e preparados; as características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das práticas alimentares”.
A base de uma alimentação balanceada e saborosa, conforme orienta o Guia, está no consumo variado de alimentos in natura ou minimamente processados, tais como grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes.
“É a comida de verdade a maior e melhor fonte de saúde”, aponta o Ministério da Saúde. Com base nisso, a boa alimentação se torna uma grande aliada para prevenir e combater doenças, ajudando a fortalecer as defesas do corpo humano e proporcionando qualidade de vida e bem-estar.
Alimentação e câncer
Manter uma alimentação saudável não auxilia apenas casos de doenças mais simples, mas também é eficaz na prevenção e aliada no tratamento de enfermidades mais complexas, como o câncer.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, “câncer” é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.
Você já deve ter escutado por aí que o corpo humano é uma máquina perfeita e inteligente. Os órgãos e sistemas nele instalados funcionam de forma conjunta e integrada, possibilitando a realização desde tarefas simples até mais complexas e surpreendentes.
Assim como as máquinas, o corpo humano precisa de “combustível” para funcionar e é nesse ponto que entra a alimentação: um direito social previsto na Constituição Federal de 1988 que deve ser garantido pelo Estado.
Entretanto, mais do que alimentar-se, é preciso alimentar-se bem. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, a alimentação vai além de apenas ingerir nutrientes, pois “também diz respeito aos alimentos que contêm e fornecem os nutrientes; como os alimentos são combinados entre si e preparados; as características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das práticas alimentares”.
A base de uma alimentação balanceada e saborosa, conforme orienta o Guia, está no consumo variado de alimentos in natura ou minimamente processados, tais como grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes.
“É a comida de verdade a maior e melhor fonte de saúde”, aponta o Ministério da Saúde. Com base nisso, a boa alimentação se torna uma grande aliada para prevenir e combater doenças, ajudando a fortalecer as defesas do corpo humano e proporcionando qualidade de vida e bem-estar.
Alimentação e câncer
Manter uma alimentação saudável não auxilia apenas casos de doenças mais simples, mas também é eficaz na prevenção e aliada no tratamento de enfermidades mais complexas, como o câncer.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, “câncer” é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.
Você já deve ter escutado por aí que o corpo humano é uma máquina perfeita e inteligente. Os órgãos e sistemas nele instalados funcionam de forma conjunta e integrada, possibilitando a realização desde tarefas simples até mais complexas e surpreendentes.
Assim como as máquinas, o corpo humano precisa de “combustível” para funcionar e é nesse ponto que entra a alimentação: um direito social previsto na Constituição Federal de 1988 que deve ser garantido pelo Estado.
Entretanto, mais do que alimentar-se, é preciso alimentar-se bem. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, a alimentação vai além de apenas ingerir nutrientes, pois “também diz respeito aos alimentos que contêm e fornecem os nutrientes; como os alimentos são combinados entre si e preparados; as características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das práticas alimentares”.
A base de uma alimentação balanceada e saborosa, conforme orienta o Guia, está no consumo variado de alimentos in natura ou minimamente processados, tais como grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes.
“É a comida de verdade a maior e melhor fonte de saúde”, aponta o Ministério da Saúde. Com base nisso, a boa alimentação se torna uma grande aliada para prevenir e combater doenças, ajudando a fortalecer as defesas do corpo humano e proporcionando qualidade de vida e bem-estar.
Alimentação e câncer
Manter uma alimentação saudável não auxilia apenas casos de doenças mais simples, mas também é eficaz na prevenção e aliada no tratamento de enfermidades mais complexas, como o câncer.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, “câncer” é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.
A nutricionista Mércia Luzia da Cruz Cunha explica que “o câncer se desenvolve quando os processos normais de controle do comportamento celular falham e uma célula mutante torna-se a progenitora de um grupo de células que compartilham seus comportamentos ou capacidades anormais”.
Segundo ela, o processo de formação da doença é resultado de uma complexa interação entre fatores ambientais e de estilo de vida – como dieta, nutrição e atividade física – e fatores do hospedeiro, que são relacionados tanto à herança genética quanto às experiências anteriores, possivelmente por meio de mudanças epigenéticas (alterações na sequência de DNA).
Além disso, Mércia alerta que o desenvolvimento do câncer está muito ligado também ao processo inflamatório do corpo ocasionado principalmente pela obesidade, destacando a importância da alimentação saudável para prevenir a doença.
Hábitos Saudáveis
Durante a palestra “Câncer – Os alimentos que protegem você”, promovida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região no dia 1º de dezembro, Mércia Cunha recomendou cinco hábitos para prevenir doenças, entre elas o câncer:
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Garantir peso adequado durante a infância e adolescência e evitar o ganho de peso na vida adulta, seguindo as recomendações da OMS de manter a circunferência abdominal da cintura abaixo de 94 cm em homens e 80 cm em mulheres;
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Ser fisicamente ativo;
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Consumir uma dieta rica em cereais integrais, vegetais, frutas e leguminosas;
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Limitar o consumo de fast food e outros alimentos processados, ricos em gordura, amidos ou açúcares;
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Limitar o consumo de bebidas alcóolicas e/ou açucaradas.
Aliados a esses hábitos, existem alimentos que possibilitam maior proteção contra o câncer. A nutricionista indicou alguns que são mais fáceis de serem utilizados e preparados no dia a dia. Confira quais são e o consumo sugerido:
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Azeite de Oliva: 1 colher de sobremesa de azeite de oliva extravirgem (10g) por dia.
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Alho: 2 a 5g de alho cru por dia (2 a 4 dentes de alho). Se for usar o alho para fritura, primeiramente macerar o alho e deixá-lo em repouso por 10 minutos, antes de ser submetido a altas temperaturas.
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Brássicas: brócolis, couve-manteiga, couve de Bruxelas, repolho, couve-flor, mostarda, rúcula, rabanete e agrião. ½ a 1 xícara por dia, de preferência crua ou cozida no vapor.
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Oleaginosas: nozes, amêndoas, avelã, macadâmia, noz-pecã, pistache, castanha de caju e castanha do Pará. 30g ou um punhado de oleaginosas por dia. Evitar comer mais de 2 castanhas do Pará por dia.
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Aveia: 1 a 2 colheres de sopa por dia de aveia em flocos ou em farelo.
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Fibras de frutas e verduras: 2 porções de vegetais e 2 porções de frutas por dia. 30g de fibra ao dia.
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Chá-verde (Camellia sinensis): 1 colher de chá de folha em 200ml de água fervente; deixar em infusão por 2 minutos, se quiser o efeito estimulante, ou até 10 minutos, se preferir o efeito antidiarreico. Consumir 2 a 3 xícaras de chá por dia. Não é indicado para quem tem anemia, porque pode causar deficiência de ferro; nem para quem tem hipotireoidismo ou que faz uso de medicamentos inibidores da receptação de serotonina.
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Probióticos e prebióticos: cápsulas ou sachês, 1 a 2 vezes ao dia, em jejum ou antes de dormir (de preferência).
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Cúrcuma ou açafrão da terra: em preparações cozidas, adicionar ao final da preparação e desligar o fogo. Em shots matinais, com suco de ½ limão, 20 gotas de própolis, 1 colher de chá de açafrão e uma pitada de pimenta do reino. Em molhos de salada, com vinagre ou limão, azeite de oliva, cebola picadinha, 1 colher de chá de cúrcuma em pó e uma pitada de pimenta do reino. Em sucos de frutas, batidos com couve ou hortelã.
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Linhaça: 1 a 2 colheres de sobremesa de farinha de linhaça estabilizada ao dia. 1 a 2 colheres de sopa de semente de linhaça previamente hidratada (deixar de molho na geladeira e consumi-la no dia seguinte). 1 a 2 colheres de sobremesa de linhaça triturada nas preparações ou junto com frutas. 1 a 2g de óleo de linhaça ao dia. Obs: a linhaça pode causar sintomas gastrointestinais.
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Chia: 1 a 2 colheres de sobremesa em cima das frutas ou misturadas com sucos e outras preparações como tapioca, cuscuz, ovo etc.
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Gengibre: 1 colher de chá cheia de gengibre ralado para 200 ml de água fervente; deixar em infusão por 5 a 10 minutos e tomar puro. Para dores de garganta e muco excessivo, chupar 1 rodelinha de gengibre por alguns minutos. 1 colher de chá de gengibre em pó colocada em cima de preparações como frango, peixe e legumes cozidos.
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Alecrim: 1 colher de chá de alecrim desidratado ou colher de sobremesa de alecrim fresco para 200 ml de água fervente; deixar em infusão por 5 a 10 minutos. 1 colher de chá de alecrim usado como tempero em cima de preparações como peixe, frango, legumes etc.
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Tintura vegetal ou tintura-mãe de alecrim: 20 gotas, 2 a 3 vezes ao dia, 10 minutos antes da refeição. Evitar o uso quando a pressão arterial estiver desregulada e quando houver aumento da próstata.
Como forma de inserir esses alimentos na rotina pessoal, a nutricionista sugere incluir entre seis e oito alimentos dessa lista, um de cada vez a cada semana. “Naquela semana, você presta atenção naquele alimento inserido. Na outra semana, presta atenção naquele primeiro alimento e no segundo, e assim você faz seu programa de seis ou oito semanas. Todas as vezes que fizer compras, coloque esses alimentos na lista para nunca faltar. Aos poucos isso vira hábito”, recomenda Mércia.
Quanto aos alimentos mais perigosos para o desenvolvimento de câncer e que devem ser evitados, a nutricionista destaca a batata fritada com gordura muito utilizada, sorvete com gordura hidrogenada e muito açúcar, doces industrializados com grande quantidade de açúcar e carne esturricada.
Para assistir à integra da palestra promovida pelo Tribunal e ministrada por Mércia, acesse o canal do TRF1 no YouTube.
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