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TRF1 retoma Café com Conhecimento e primeira versão on-line discute “Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização”

Especialistas destacaram a importância do tema para a formulação do Planejamento Estratégico do Judiciário dos próximos anos

Patrícia Gripp

Junho 2021

 |   Ed.

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TRF1 retoma Café com Conhecimento e primeira versão on-line discute “Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização”

O TRF da 1ª Região retomou, em junho deste ano, o evento Café com Conhecimento, desta vez em versão on-line, por meio da plataforma Teams. A primeira edição discutiu o tema “Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização”.


A abertura foi feita pelo presidente do Tribunal, desembargador federal I'talo Fioravanti Sabo Mendes. que destacou a importância desse tema para a gestão estratégica e o compartilhamento do conhecimento como um todo. “Vivemos tempos em que o conhecimento é fundamental e a nossa experiência tem mostrado isso. Precisamos, exatamente, ter momentos como esse, para compartilharmos esse conhecimento e experiências”, considerou.


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O coordenador do Comitê Multidisciplinar de Gestão do Conhecimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Cogecon), Jean Carlo Batista de Oliveira, falou que o Café com Conhecimento busca divulgar aspectos da gestão do conhecimento, casos de sucesso e boas práticas, tanto da Justiça Federal quanto de organizações públicas e privadas. “Estamos começando a execução do planejamento estratégico para o período de 2021 a 2026, e o tema desta edição é de fundamental importância'', observou.

Ele comunicou que a próxima data do evento ainda está sendo fechada, assim como o tema de discussão.


Palestras

A juíza federal Dayse Starling, auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenadora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, discorreu sobre o tema “A Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização”.


A magistrada informou que o planejamento estratégico surgiu durante as primeiras guerras, enquanto a gestão do conhecimento apareceu nos anos 1970, mas os dois se complementam. “Se chegamos até aqui é porque tivemos uma gestão de conhecimento da humanidade. Se não tivéssemos acumulado conhecimento não teríamos evoluído”, ressaltou.


A juíza considerou que a transformação do processo físico em processo virtual aconteceu ao longo dos anos. “A gestão do conhecimento é a organização desse conhecimento e não quer dizer que ele não existia. O CNJ exige dos tribunais muitas informações, ela precisa estar organizada e se transformar em conhecimento que possa ser compartilhado”, enfatizou.


Diferenças

Dayse Starling também falou sobre a diferença entre informações e conhecimento. Ela explicou que informações são fatos e ela pode não ser útil se não for estruturada e trabalhada, principalmente se não vier com um aprendizado e uma experiência.


“Lidamos com informações não só em processos administrativos como judiciais, em todos os meios de comunicação. Os dados que recolhemos são muito relevantes e a partir deles conseguimos fazer inúmeras ações, mas sem tratamento ele não serve de nada”, relatou.


A magistrada relatou que diversos dados do Judiciário já foram levantados e com eles é possível aprimorar as ações, além de prestar um serviço público com mais eficiência e melhor qualidade. “São com esses dados que avançamos no planejamento estratégico”, disse.


Segundo ela, o grande desafio atual está em transformar o conhecimento individual dos servidores e colaboradores, acumulados ao longo dos anos, em algo efetivo e coletivo para que isso vire resultados efetivos.


Planejamento Estratégico e Diretrizes

Fabiana Gomes, diretora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, falou sobre a importância do planejamento estratégico para definição das diretrizes de onde se quer chegar e da gestão do conhecimento pelas instituições. “Essa é uma via de mão dupla. Uma gestão do conhecimento sólida, ajuda na execução do planejamento estratégico e na sua elaboração”, destacou.


A diretora considerou que para atingir um objetivo é preciso ter um planejamento estratégico. Abordou, ainda, os pontos principais da estratégia  a —perspectiva de onde se quer chegar, o plano para alcançá-la, e o padrão —conhecer as rotinas, pessoas e processos de trabalho.


“Para elaboração da Estratégia Nacional do Poder Judiciário foram levantados diversos dados da Justiça em todo o país pelo CNJ. O planejamento começou em 2008 e, na época, foram feitas caravanas pelo Brasil dos juízes auxiliares para conhecer a realidade da Justiça, fazer um levantamento dos dados e depois o plano com os objetivos estratégicos. Tínhamos relatórios da Justiça em Números desde 2004, coordenado pelo CNJ”, observou.


Uma das primeiras metas, disse ela, envolvia o processo judicial eletrônico, ainda no ano de 2010. A juíza avaliou que se o Judiciário não tivesse chegado na era digital, teríamos hoje uma grande dificuldade. “As audiências já eram realizadas virtualmente, mas não tínhamos a dimensão de que todo trabalho seria feito dessa forma, na pandemia”, julgou.


A magistrada concluiu informando que a partir desse planejamento, os órgãos do Poder Judiciário começaram a se organizar para fazerem os seus planejamentos estratégicos. “O que todos nós esperamos é que a gente gere resultados e o resultado é uma melhor prestação jurisdicional para a sociedade.”


Respiração Consciente e Música

Uma vivência de Respiração Consciente de dez minutos foi proporcionada aos participantes antes do começo das palestras. Os exercícios foram ministrados por Marília Mello, diretora da Divisão de Gestão da Informação, Jurisprudência e Biblioteca (Digib) e professora de Yoga.


“Essa prática faz o controle da  respiração de maneira que altere seu estado físico e emocional. Ela traz muitos benefícios, como o alívio do estresse, redução da pressão, melhora do sono, da capacidade pulmonar, além de aumentar o foco e a capacidade cognitiva”, afirmou.


Houve, ainda, a participação especial do violinista Carlos Orlando Pinto, durante o intervalo do evento.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Praça dos Tribunais Superiores SAU/SUL 5 - Asa Sul, DF, 70070-900

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