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Modernização e sustentabilidade
Subseção Judiciária de Sinop/MT inaugura nova sede, com mais de 2 mil m², e usina fotovoltaica, com quase 200 módulos de geração de energia. Presidente do TRF1 destaca força da Justiça Federal em cerimônia de inauguração
Ana Paula Souza
Setembro 2021
| Ed.
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A Justiça Federal em Sinop, no Mato Grosso, está de casa nova. No dia 30 de setembro, foi inaugurada a sede própria da Subseção Judiciária no município e, na solenidade, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador federal I’talo Fioravanti Sabo Mendes, enalteceu o desenvolvimento da cidade e o papel da Justiça Federal por meio de seus servidores.
“Há 15 anos, estive aqui para instalação da Subseção Judiciária de Sinop e agora, novamente, venho para a inauguração da sede. É um momento de render homenagens a todos os magistrados e serventuários da Justiça que fazem a força da Justiça Federal. E a Justiça Federal é uma instituição formada, na sua essência, pelo ânimo dos seus servidores, pelo ânimo dos seus magistrados. Uma Justiça que está em coerência com Sinop: localidade que, ao longo do tempo, vem se desenvolvendo e revela-se uma cidade maravilhosa que encanta e mostra a força produtiva do Brasil. Por isso, a Justiça Federal não poderia estar ausente de Sinop. A inauguração deste prédio representa a força da permanência da Justiça Federal aqui na região”, elogiou o desembargador.
Instalada em 2006, a Subseção conta, atualmente, com duas Varas para atendimento da população de Sinop e de mais 24 municípios: Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Colíder, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Itaúba, Ipiranga do Norte, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Santa Carmem, Sorriso, Terra Nova do Norte, União do Sul e Vera.
A nova sede tem dois pavimentos com 2.050 m² de área de construída. “O Edifício-Sede da Subseção Judiciária de Sinop é uma construção moderna, ampla e confortável, pensada para atender adequadamente aos nossos jurisdicionados, aos operadores do direito e aos servidores que aqui trabalham. Agora em sede própria, a nova casa da Justiça Federal em Sinop está à altura das demandas da nossa próspera região”, destacou o diretor da Subseção Judiciária de Sinop, juiz federal Marcel Queiroz Linhares.
A diretora do foro da Seção Judiciária do Mato Grosso (SJMT), juíza federal Vanessa Curti Perenha Gasques, elogiou o cuidado do presidente I’talo Fioravanti Sabo Mendes na gestão do Tribunal durante a pandemia com suporte às seções judiciárias e o esforço conjunto para a inauguração da nova sede em Sinop. “Toda essa cautela da gestão com a prestação do serviço nos reveste de forças para poder melhor prestar o nosso trabalho à Justiça Federal. Esta casa própria revela e demonstra que nós estamos aqui para ficar. Esse momento de transformação que a Justiça Federal tem passado nos ajuda a repensar sobre várias reflexões. O modo de trabalho tem sido adaptado e sempre com o intuito de prestar um bom serviço. Para isso, a gente precisa recorrer muitas vezes à criatividade e à vontade de todos e isso a gente tem encontrado nos servidores da Justiça Federal”, enfatizou a magistrada.
Durante a inauguração, foi exibido um vídeo gravado pelo juiz federal Murilo Mendes, decano da Subseção, que não participou da solenidade por estar em tratamento de saúde. O magistrado falou da relevância da nova sede para a cidade: “Para mim, é motivo de satisfação poder constatar que, agora, com as novas instalações, estamos oferecendo aos advogados, aos servidores e aos juízes da casa melhores condições de trabalho. Isso também se aplica aos cidadãos que procuram o Poder Judiciário Federal, principalmente o segurado da previdência. Não resta dúvida de que a sede própria traz consigo um sentido de permanência da Justiça Federal nessa região norte de Mato Grosso. É como se a Justiça Federal, ao adquirir sua casa própria, estivesse dizendo para todos os cidadãos que aqui está para ficar definitivamente. Trata-se, portanto, de um marco”, comemorou Murilo Mendes.
Por conta das medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, a solenidade contou com número mínimo de pessoas, entre elas o representante do governador do estado de Mato Grosso, procurador-geral do estado Francisco de Assis da Silva Lopes; o prefeito de Sinop, Roberto Dorner; o presidente da 6ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Sinop, Eduardo Marques Chagas; o juiz federal André Perico Ramires dos Santos; o procurador-seccional da Procuradoria da Fazenda Nacional de Sinop, Jandrei Marcante; o delegado chefe do departamento de Polícia Federal em Sinop, Samir Zugaibe; o presidente da União das Entidades de Sinop (Unesin), Carlos Henrique Soares da Fonseca; o diretor-geral do TRF1, Carlos Frederico Maia Bezerra; a diretora da Secretaria Administrativa da SJMT, Analidia Abilio Miguel Diniz Brum; os diretores de Secretaria da Subseção, Fábio Paz Miranda e Juana Rizzati Mendes; o diretor de Secretaria da 1ª Vara do Trabalho de Sinop, Rocky Laine Alves Pinto, e o diretor do Núcleo de Administração de Serviços Gerais (Nuasg) da SJMT, Robson Alberto Oliveira da Cruz.
Usina Fotovoltaica e Galeria dos Magistrados
Além da nova sede, foram inauguradas a galeria de fotos dos magistrados que contribuíram e contribuem com a prestação jurisdicional da unidade e a usina fotovoltaica da Subseção Judiciária. A Subseccional está gerando a própria energia através de uma usina fotovoltaica, com uma área de cobertura de 392 m². Foram instalados 196 módulos de 400w, possibilitando uma potência de 78 Kwp da usina.
Antes da implantação da usina fotovoltaica, o consumo médio em Kwh era de 8,5 por mês e o valor médio pago mensalmente era de R$ 7.500,00. Agora, a nova usina é capaz de gerar toda a energia necessária para o prédio e o valor médio atual da fatura de energia é de R$ 1.900,00, valor relativo à demanda de energia contratada para o prédio somado aos tributos.
A energia excedente gerada pela usina fotovoltaica implantada em Sinop está sendo enviada para os prédios da Justiça Federal em Barra do Garças, Diamantino e Juína. “É um jeito moderno de trazer economia para a Justiça. O contexto de consumo de energia limpa renovável vem a calhar também com a própria solução dos conflitos, que às vezes surgem nos processos onde a proteção ambiental e o desenvolvimento socioeconômico são colocados para decisão”, avaliou juíza federal Vanessa Curti Perenha.
Já o juiz federal Marcel Queiroz Linhares ressaltou que “a inauguração da usina fotovoltaica equipa as instalações da Subseção e é capaz de gerar energia elétrica abundante e de forma ecologicamente sustentável”.