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Inteligência Emocional

Servidores da Justiça Federal da 1ª Região aprendem a não ser refém das próprias emoções com palestra realizada pelo TRF1

Patrícia Gripp

Outubro 2021

 |   Ed.

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Inteligência Emocional

Controle emocional é a habilidade de lidar com as próprias emoções em momentos intensos, sejam eles positivos ou negativos. É preciso saber controlar os sentimentos e expressá-los de maneira adequada em cada situação. Para isso, existe a inteligência emocional, um conceito da psicologia usado para designar a capacidade do ser humano de lidar com as emoções.


Pensando nos benefícios que a prática da inteligência emocional pode trazer para a saúde e o bem-estar do corpo funcional, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) promoveu a palestra “Como não ser refém das emoções”, em comemoração ao Dia do Servidor Público, em 28 de outubro.


O evento foi conduzido pela analista de inteligência emocional do Instituto Menthes e ex-servidora pública Sandra Venuto, formada pelo Instituto Menthes do doutor Augusto Cury e foi treinada pelo coach Tony Robbins. Ela atua há seis anos na área de gestão das emoções com foco em relacionamentos.


Durante a palestra, Sandra destacou atitudes que auxiliam a não ser refém das próprias emoções; comportamentos das pessoas que sofrem com a situação e as consequências dela, bem como os caminhos que podem ser utilizados para sair desse círculo vicioso.


A coach afirmou que se relacionar é inevitável, pois nos relacionamos todos os dias – seja amorosamente, com os amigos ou com a família – e, portanto, é preciso conhecer e saber lidar com as próprias emoções. “Daí a necessidade de a gente desenvolver habilidades: para fazer com que os relacionamentos sejam cada vez mais saudáveis”, explicou.


A chave para alcançar relações saudáveis, segundo a analista, é o autoconhecimento e a inteligência emocional. É preciso entender as próprias emoções, de onde elas vêm e como elas afetam nosso comportamento, a fim de evitar problemas futuros.


Ela informou que com a pandemia de Covid-19, todos os relacionamentos foram afetados e os dados são alarmantes. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 19 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade desde 2017. Na pandemia, isso piorou ainda mais, mas existe tratamento e ferramentas para superar. O número de divórcios também aumentou 160%, de acordo com o IBGE. Um a cada três casamentos terminam em divórcio”, lamentou.


De acordo com Sandra, o motivo desse aumento nas separações seriam as brigas e as discussões diárias, ou seja, uma questão emocional. Para ela, quanto mais próximo é um relacionamento, mais atrito ele causa. “A depressão e o estresse também atingem 12 milhões de brasileiros. O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em nível de estresse, que também desencadeia doenças”, relatou.


Sinais

Ser refém emocional significa que você deixa as suas emoções ficarem no controle e vive instável. Se você é dominado pelas emoções pode fazer coisas indesejadas.


Existem sinais comportamentais de que a pessoa é refém emocional, tais como oscilação de humor durante o dia, mal-humor constante, revidar comentários de outras pessoas, entre outros.


Para a analista, ser capaz de proteger nossas emoções e ficar no comando de nossa vida não é sinônimo de ausência de problemas ou de sentimentos como tristeza ou raiva, mas significa continuar no controle mesmo quando tudo parece mais difícil. “Não podemos ser regidos por nossas emoções tóxicas e nem pelas dos outros”, alertou.


Método

Sandra Venuto apresentou, na palestra, o método A.M.I.G.A, em que a letra “A” significa autoconhecimento, “M” é mente blindada, “I” é inteligência emocional, “G” é gestão emocional e “A” é autoresponsabilidade inteligente.


No caso do autoconhecimento, é preciso conhecer e entender a autoimagem, a autoestima, os pontos fortes, os limites, os valores, a importância de se ter sonhos, a criança ferida e a qualidade do seu diálogo com você mesma.


Com a mente blindada, é possível controlar os pensamentos, já que tudo começa com eles e são eles que determinam nossas atitudes e guiam nossas ações. Por isso, é importante ter pensamentos positivos. Emoções negativas formam atitudes negativas.


Para ter inteligência emocional, é preciso conhecer as próprias emoções e saber como elas nos influenciam. Já sobre a gestão emocional, é necessário saber como lidar com um foco de tensão, a fim de proteger a emoção e ficar no controle da situação.


“Os conflitos são inevitáveis, mas brigar é opcional. Se você está com sentimentos negativos, saia dessa situação e converse depois com a pessoa. A raiva passa e você consegue enxergar aquela situação de outra maneira. Ficar em silêncio, muitas vezes, é uma forma de se proteger e não deixar o sentimento negativo te dominar. É o silêncio proativo”, comentou.


Por fim, autoresponsabilidade inteligente é traçar novos comportamentos e atitudes para começar a mudança e o crescimento. Para a coach, assumir responsabilidades é a melhor maneira de ser capaz de construir a vida que sonhamos.


O evento foi transmitido ao vivo no canal do TRF1 no YouTube.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Praça dos Tribunais Superiores SAU/SUL 5 - Asa Sul, DF, 70070-900

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