Campanha desenvolvida pelo TRF1 orienta servidores sobre a importância da Segurança da Informação 

A segurança da informação, que compreende um conjunto de práticas, recursos, sistemas, habilidades e mecanismos usados para proteger todos e quaisquer tipos de dados de empresas públicas ou privadas, como também de um indivíduo, contra o ataque de criminosos, o acesso indevido de usuários e o uso impróprio das informações, tem se tornado uma pauta cada vez mais abordada mundialmente.

O grande problema é que qualquer falha encontrada nas redes e nos sistemas pode abrir caminho para problemas maiores. Diante desse imbróglio, em 2018, a Seção de Segurança da Informação (Sesei/Secin) por meio da Assessoria de Comunicação Social (Ascom) deu início a uma campanha permanente, denominada “Secin Alerta”, destacando boas práticas que devem ser observadas por todos aqueles que acessem as informações do Tribunal.

A ideia é orientar, por meio de dicas práticas, o corpo de servidores da 1ª Região sobre a importância e o papel de cada um para a segurança da rede. Para tanto, mensalmente dois assuntos relacionados a Segurança da Informação são abordados por meio do envio de e-mail marketing, pela Ascom, direcionado aos servidores do Tribunal e suas 14 seccionais. Neste mês de março, a Falha de Segurança no Navegador Google Chrome e o Cuidado com seus Dados Pessoas foram os assuntos abordados.

De acordo com a Sesei, mesmo com diversos testes, não há softwares sem nenhum erro e, por esse motivo, é necessário atualizá-los mesmo após seu lançamento. Essas atualizações mantêm os sistemas funcionando, além de corrigir falhas e possíveis vulnerabilidades de segurança.

O Chrome, um dos navegadores utilizados pelos servidores da 1ª Região, recebeu uma atualização no dia 4 de março, que corrige uma vulnerabilidade considerada grave. A falha vem sendo explorada por hackers na Internet, o que alerta para a urgência em atualizar o navegador em computadores com Windows, macOS ou Linux.

Essa vulnerabilidade tem origem em uma falha que permite um buffer overflow — "estouro de memória", em que o navegador excede a memória disponível e "transborda" os dados.

De acordo com a unidade, o processo de atualização do Chrome é ágil e automatizado, mas é possível forçar a atualização manualmente no menu, sinalizado por três pontinhos verticais no canto superior direito. Após localizá-lo, clique em "Ajuda", e depois em "Sobre o Google Chrome".

Sobre o outro tema divulgado em março, os cuidados com seus dados pessoais, a campanha esclareceu que, de forma frequente, existem vazamentos de informações na internet, e somente neste mês de março, foram vazados da Administração Pública, 4.589 senhas de e-mails do domínio “jus.br”.

A unidade esclarece, que diante desse acontecimento, e em observância a Portaria Presi 10918140, que trata da Política de Acesso Lógico e também aborda a política de senhas, é recomendado a alteração frequente das senhas pelos usuários da Justiça Federal da 1ª Região e adequação de todos aos critérios estabelecidos pela política.

Dica

Caso queira consultar se seus dados estão sendo utilizados de forma irregular, usem sites de confiança como o do Banco Central, o qual possui o sistema Registrato. Nele é possível consultar informações como:

- Indicação das suas chaves Pix cadastradas em bancos, instituições de pagamentos e outros;

- Informações sobre empréstimos e financiamentos em seu nome;

- Lista dos bancos e financeiras onde você possui conta ou outro tipo de relacionamento, como por exemplo, investimentos;

- Se você não possui conta ativa em um banco, pode emitir a Certidão de Inexistência de contas em bancos;

- Dados sobre operações de câmbio e transferências internacionais que você realizou.